A operação de monitoramento da União Europeia no Corno de África está investigando um possível caso de pirataria na costa da Somália. No momento, os detalhes são escassos, pois o incidente ainda está sendo apurado.
De acordo com a EUNAVFOR Atalanta, a informação sobre o ataque foi recebida no domingo, 9 de fevereiro, e a organização está coordenando esforços com parceiros de segurança marítima para esclarecer o ocorrido. As investigações estão em andamento para verificar os fatos.
O ataque envolveu um navio pesqueiro, com bandeira do Iémen, que foi abordado perto de Eyl, na costa norte de Puntland, uma região semiautônoma da Somália.
A Atalanta lembrou que houve cinco anos de relativa estabilidade na área, até o sequestro de outro dhow local, o Al-Meraj 1, em novembro de 2023, possivelmente relacionado a uma disputa de pesca. Em um relatório final de 2024, a Atalanta registrou 44 ataques nos 13 meses anteriores, incluindo aqueles que falharam em capturar embarcações. No entanto, a organização também alertou sobre o possível número de incidentes não reportados envolvendo dhows e embarcações menores. Estimativas indicaram que até 19 dhows podem ter sido sequestrados, e havia preocupações de que esses navios menores fossem usados como plataformas para ataques a embarcações comerciais.
Após o aumento da atividade pirata, a Atalanta alertou as embarcações sobre a necessidade de reforçar os protocolos de segurança. As forças de patrulha da Atalanta têm se mantido ativas na região, realizando abordagens amigáveis a embarcações. Entre junho e dezembro de 2024, três abordagens suspeitas foram registradas, mas nenhum incidente significativo ocorreu até dezembro, quando um navio pesqueiro chinês foi capturado em águas costeiras da Somália.
Esse sequestro foi descrito como um assalto armado, já que a embarcação permaneceu em águas costeiras somalis. Existiram especulações de que o incidente pudesse também ser originado de uma disputa de pesca local. Durante o sequestro, foi informado que os piratas estavam armados com AK-47 e metralhadoras. O governo chinês comunicou que o navio foi libertado em meados de janeiro.
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fonte:https://maritime-executive.com/
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