A disputa da Republica dominicana contra a pirataria - (piratas pelo mundo)

 

A concorrência desleal tem causado impactos significativos no setor de telecomunicações do país, prejudicando empresas que atuam dentro da regulamentação.

Tanto os serviços de internet quanto os de televisão estão sendo comercializados por distribuidores não autorizados, gerando prejuízos às operadoras legalmente estabelecidas, afirmou um representante do setor a este jornal.

"No segmento televisivo, o país enfrenta um problema sério de pirataria. Redes clandestinas foram identificadas em diversas regiões, onde empresas não autorizadas oferecem serviços sem recolher impostos ou respeitar os direitos de propriedade intelectual", declarou a fonte ao El Día.

Segundo ele, já foram investidos aproximadamente 70 bilhões de pesos no setor, com um reinvestimento anual estimado em 7 bilhões de pesos.

Ele explicou que os serviços ilegais incluem dispositivos que concedem acesso irrestrito a conteúdos exclusivos, como canais premium e material adulto, comprometendo diretamente as empresas que operam de maneira formal.

Além disso, grandes players do mercado, como HBO e Disney, apontaram a República Dominicana como um dos países com altos índices de pirataria, o que desvaloriza a indústria e reduz a atratividade para novos investimentos.

O problema também se estende ao setor de internet, alertou o executivo. De acordo com ele, algumas redes contratam o serviço sob cláusulas que proíbem a revenda, mas adquirem equipamentos simples e redistribuem ilegalmente o sinal por todo o país. Essas operações são conduzidas por grupos conhecidos como "wifereros".

Diante desse cenário, o setor continua investindo em inovação e buscando manter a formalidade, mas enfatiza a necessidade de uma atuação mais rigorosa por parte do Estado para conter o avanço da pirataria.

Ele destacou que algumas operadoras já identificaram e denunciaram revendedores de internet que comercializam pacotes facilitando o acesso a conteúdos ilegais.

O executivo também reforçou a importância de órgãos como o Escritório Nacional de Direitos Autorais (ONDA) e a agência reguladora de telecomunicações adotarem medidas mais efetivas para coibir essas práticas.

As empresas prejudicadas, segundo ele, já apresentaram provas às autoridades competentes e solicitam ações concretas para garantir um mercado mais justo e competitivo.

-piratas pelo mundo

fonte:https://eldia.com.do/

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