A pirataria de mangá continua viva


 A pirataria de mangás tem sido um grande desafio para editoras como a Shonen Jump e a Shueisha, que lutam para proteger sua propriedade intelectual. Apesar de esforços anteriores para conter a distribuição ilegal, o problema persiste, especialmente no Ocidente, onde fãs recorrem a sites não autorizados para acessar traduções de títulos populares. Agora, um novo processo judicial movido pela Shueisha nos EUA pode representar um marco na repressão a essas práticas, focando na infraestrutura que permite a operação desses sites.

Os sites piratas prosperam devido à alta demanda por mangás e à demora na disponibilização de versões oficiais traduzidas. Isso tem causado enormes prejuízos à indústria, com bilhões de acessos anuais a plataformas ilegais. Em 2024, o grupo antipirataria Authorized Books of Japan (ABJ) identificou mais de 1.300 sites piratas ativos, afetando tanto o mercado japonês quanto o ocidental. Embora algumas medidas já tenham reduzido o acesso à pirataria no Japão, os infratores continuam encontrando formas de driblar as restrições.

A estratégia da Shueisha vai além da remoção de sites, mirando nos serviços de hospedagem e provedores que sustentam a pirataria. Em janeiro de 2025, a empresa entrou com um pedido de intimação DMCA no Tribunal Distrital dos EUA, buscando informações detalhadas sobre os responsáveis pelos sites piratas, incluindo nomes, contatos e registros de servidores. Essa abordagem visa desmantelar a estrutura que permite a continuidade das operações ilegais.

Embora o resultado do caso ainda seja incerto, a indústria de mangás está adotando uma postura mais agressiva para proteger seus conteúdos e garantir a remuneração justa dos criadores. Se bem-sucedida, essa ação pode representar um ponto de virada na luta contra a pirataria, fortalecendo os mecanismos de proteção dos direitos autorais e trazendo mais segurança ao mercado legal de mangás.

   -piratas pelo mundo

fonte:torrentfreak.com

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